É actualmente uma das mais conceituadas cantoras da Guiné Bissau.
Já na sua infância manifestava uma forte tendência para a música, o que se viria a
concretizar na adolescência com actuações em quase todos os palcos de Bissau, a capital
da Guiné.
Em 2003 conquistou o segundo lugar num concurso inter-escolar da Guiné Bissau com a
música “Somos a Tchoca”, com a qual teve, consequentemente, a sua primeira experiência
de gravação.
Em 2008 foi a vencedora do primeiro festival de descoberta de vozes femininas organizado
pelo Ministério da Cultura da Guiné-Bissau.
Em 2009 foi galardoada com o prémio de melhor voz feminina da Guiné Bissau.
a ser premiado no biénio 2013/2014, como melhor álbum da Guiné-Bissau, e levando a
Ammy Injai a conquistar pela segunda vez o título de melhor voz feminina do país.
Ammy Injai tem feito desde então, diversas tournées internacionais, com maior incidência
em países europeus.
Participou em 2015, com conceituados músicos dos diversos países da CPLP, no CD
“Juntos Contra a Fome — O Hino”, uma iniciativa da CPLP, em parceria com a FAO.
Ammy Injai é membro fundadora da “Razão d’Arte — Associação Cultural dos Artistas da
Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa”.
Provou ser já uma grande artista internacional, de forte originalidade e de enorme talento, de quem muito há que esperar no futuro. A menina de Bissau criada no bairro popular da Santa Luzia apropriou-se das raízes da sua cultura musical e converteu-se numa artista universal capaz de se abrir ao mundo sem perder a consciência intensa da sua identidade Africana. E o público guineense é o primeiro a reconhecer o seu triunfo e a pagar-lhe com um amor e uma gratidão sem limites.
Minha Historia
Desde os primeiros anos comecei a creditar que os sons produzem uma sensação física em nós.
Escutar é ser capaz de ir além do simples ouvir, é captar o sentido dos sons, perceber e compreender sua estrutura, sua forma, seu sentido, é prestar atenção e estar interessado naquilo que está ouvindo. E quanto maior o conhecimento de sons e de música, maior será nossa compreensão.
Descobrindo que encima citadas tendências ben definiam as minhas características, comecei a explorar intuitivament as raizes dos sons africanos que me rodeavam.
Não deixei me ser desviado pelo impossível, e comentei a sonhar com as mínimas possibilidades de desafiar os obstáculos que no momento me rodeavam.
Escudando as canções do Super Mama Djombo, Micas Cabral, Manecas Costa, Bonga e tantos outros, me fez acreditar ainda mais das possibilidades de un futuro musical…
“I think music in itself is healing. It’s an explosive expression of humanity. It’s something we are all touched by. No matter what culture we’re from, everyone loves music.”
Por trás das cenas
Gosto de trabalhar em equipa, sinto me completo quando falo com as pessoas. Eu sou humilde e simples e amo essa pessoa que eu sou.